A REVERBERAÇÃO DO FILME CORINGA NA MÍDIA DIGITAL BRASILEIRA E O DISCURSO ACERCA DA SAÚDE MENTAL
DOI:
https://doi.org/10.22289/sg.V5N1A1Palavras-chave:
Jornalismo, desamparo estatal, cinema, humanidadeResumo
Este artigo propõe uma análise de notícias e artigos de opinião sobre o filme Coringa (2019), do diretor e roteirista Todd Phillips, publicados em três veículos de comunicação digitais brasileiros (Folha de São Paulo, Revista Carta Capital e Jornal Nexo) com a finalidade de constatar se produções jornalísticas mais humanizadas colaboram para o fomento do debate que envolve a saúde mental, baseadas na hipótese do agendamento, em que conteúdos noticiosos se tornam o roteiro entre conversações diárias. Para tal, o trabalho utiliza a metodologia da análise de conteúdo, deliberada pela autora Laurence Bardin, e das técnicas da documentação indireta, isto é, de acordo com pesquisas documentais e bibliográficas, com a análise de dados qualitativos. Após a análise, constatou-se que produções jornalísticas, que se utilizam textos opinativos e informativos, amparados em dados com profundidade de informações e alguns até mesmo com uma escrita subjetiva para a abordagem de temáticas sociais, ajudam a construir opiniões mais humanizadas.
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