IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA EMPRESARIAL COM RELAÇÃO A RETIRADAS MONETÁRIAS SUPERIORES AO VALOR DO PRÓ-LABORE
Palavras-chave:
Pró-labore, Fluxo de Caixa, Capital de GiroResumo
O presente artigo se refere aos impactos do fluxo de caixa envolvendo retiradas maiores em relação ao valor do pró-labore, para tanto foi realizada uma pesquisa de campo na cidade de Patos de Minas, tendo entre outros autores Maion (2013), Coelho (2012), Tocantins (2018). A remuneração pró-labore é o equivalente ao salário de um sócio de uma empresa, em outras palavras, é a forma que esse sócio, que não tem remuneração fixa definida por um empresário, calcular o rendimento do seu trabalho exercido. Uma grande vantagem em relação ao pró-labore, é que ele é registrado como um custo ou uma despesa operacional, ou seja, ela não entra no lucro real obtido pela empresa ao final do período contábil. Uma desvantagem é que quando se faz retiradas de valores maiores, acarretará riscos no âmbito financeiro e organizacional da empresa, fazendo com que o fluxo de caixa seja afetado, atrasando processos como capitação de lucro e ser tributado no INSS e IRPF sobre a parcela que exceder. Objetivo do trabalho foi demonstrar os impactos e riscos em relação à exceção de retiradas maiores do pró-labore para empresas de todos os tipos, procurando resgatar alguns conceitos essenciais como capital de giro, fluxo de caixa deixando clara a diversidade de dois conceitos que várias pessoas confundem, que são a destinação de lucros e a remuneração do pró-labore. Conclui-se que a estipulação de valores acessíveis possa ajudar na alavancagem de qualquer empresa, pois fazendo corretamente, tende-se obter resultado bastante significativo. Portanto, tem-se uma visão em relação à fluxo de caixa, capital de giro e pró-labore, que, sempre que o fluxo de caixa estiver em alta, fazendo retiradas maiores do pró-labore, é necessário observar se não afetará o capital de giro em operações futuras.
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