RESISTÊNCIA BACTERIANA DECORRENTE DO USO INADEQUADO DE ANTIBIÓTICO

Resumo

Introdução: A terapêutica antibiótica, na contemporaneidade, evidencia grandes intempéries como o desenvolvimento de resistência bacteriana decorrente do uso excessivo ou incorreto. Isso advém, muitas vezes, em virtude da automedicação e despreparo profissional nas prescrições, o que acarreta inúmeras reações adversas e, inviabiliza a saúde pública. O uso de antibióticos, por mais apropriado e conservador que seja, contribui para o desenvolvimento da resistência, mas o uso desnecessário e excessivo agrava ainda mais o problema. Algumas ações já foram tomadas para enfrentar a situação como: Os antibióticos só devem ser vendidos mediante receita médica especifica, em duas vias, justamente para combater o uso inadequado. Ao se reter uma via da receita, a proposta é evitar a automedicação.  Contudo, essas medidas, se isoladas, não são suficientes para evitar o desenvolvimento de bactérias multirresistentes, portanto a necessidade da colaboração de todos se encontra necessária. Objetivo: Conscientizar, em geral, sobre impactos causados pela resistência bacteriana através da explanação do fenômeno biológico das bactérias, originado pelo uso indiscriminado dos antibióticos. Metologia: Considere uma revisão literária, cujo objetivo é avaliar a resistência bacteriana decorrente do uso inadequado de antibióticos, através das bases de dados SciELO e Google Scholar, publicadas a partir de 2004, que tiveram como descritores, os termos: Bactérias, Antibacterianos, Uso excessivo de Medicamentos Prescritos.  Considerações finais: No cenário de dualidade destes fármacos, é necessário a adoção de medidas preventivas à resistência bacteriana, como o uso racional e a busca contínua por novos metabólitos ativos contra diferentes microrganismos patogênicos. Ademais, é imprescindível a capacitação profissional de forma holística e multidisciplinar, contribuindo eficientemente para a reformulação das políticas públicas de saúde.