INCIDÊNCIA DOS CASOS DE FRATURA DE FÊMUR NO BRASIL ENTRE 2015 E 2020 ATRAVÉS DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DO DATASUS: FAIXA ETÁRIA E GÊNERO

Autores

  • Julyana Pereira de Andrade Universidade de Gurupi - UNIRG
  • Débora Zvicker da Silva Universidade de Gurupi UNIRG
  • Diego Silva Patrício Faculdade Adventista da Bahia - FADBA

Palavras-chave:

Fratura de fêmur, Faixa etária, Tratamento

Resumo

O fêmur é o osso mais longo do corpo humano e desempenha importante papel na sustentação do esqueleto pélvico e geral. As fraturas nesse osso podem se subdividir de acordo com suas regiões anatômicas, sendo elas: fraturas de fêmur proximal, fraturas diafisárias e fraturas de fêmur distal.  Objetivou-se em investigar o perfil de internações por fratura de fêmur no Brasil, através de um estudo epidemiológico retrospectivo em bases de dados, bem como realizar um levantamento sobre as principais técnicas de manejo/tratamento realizado para esses pacientes. Trata-se de um qualitativo com busca em dados secundários e tipologia transversal da análise de dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, pelo site do Departamento de Informática do SUS para o período dos últimos cinco anos (2015-2020). As taxas de internações por fratura de fêmur foram um total de 510.302 de indivíduos. A faixa etária que apresentou maior incidência foi a de 80 anos e mais, com o número de 135.467 casos, seguido pela faixa etária de 70 a 79 anos com 89.230 casos e, em terceiro lugar nesse ranking, a faixa etária de 20 a 29 anos com 58.367 casos. Há um pico de incidências entre a faixa etária 20 a 29 anos, pacientes mais jovens, sendo muitos destes envolvidos com acidentes automobilísticos; e há outro pico nas faixas etárias de 70 a 79 anos e 80 anos ou mais, pacientes idosos envolvidos em quedas. O trauma de fêmur é um fator constituinte de alta frequência no território brasileiro. Entre 20 a 29 anos e os idosos são as principais vítimas desse acometimento, sendo os primeiros decorrente de acidentes automobilísticos e, os últimos, por quedas da própria altura.

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Biografia do Autor

Julyana Pereira de Andrade, Universidade de Gurupi - UNIRG

Médica em formação, graduanda em Medicina pela Universidade de Gurupi - UNIRG (2016 - atual). Já exerceu o cargo de Diretora de Comunicação no Centro Acadêmico de Medicina Dra. Márcia Muquy - Gestão "Modifica" (2016/2017). Atuou como ligante da Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia (2017). Foi Diretora de Comunicação (2017) e Tesoureira (2018/2019) na Liga Acadêmica de Pediatria. Atuou como Diretora de Estágio na Liga Acadêmica de Endocrinologia (2018) e como Secretária na Liga Acadêmica de Gastroenterologia (2018/2019), além de Monitora de Microbiologia Prática (2018/2019). Atualmente no quinto ano de formação em medicina, realizando as práticas obrigatórias de internato nas áreas: medicina de família e comunidade na Unidade Básica de Saúde Pedroso (2020). Tem interesse em Pediatria. Tem interesse em Gastroenterologia. Tem interesse em Medicina da Família e Comunidade.

Débora Zvicker da Silva, Universidade de Gurupi UNIRG

Graduanda no curso de Medicina da UnirG, já exerceu o cargo de Diretora de Políticas em Saúde do Centro Acadêmico de Medicina (2017) e Coordenadora de Pesquisa e Extensão do Centro Acadêmico de Medicina (2018), bem como de Vice-Presidente do Conselho Superior de Ligas Acadêmicas (2017.2/2018.1). Foi Diretora de Pesquisa e Extensão da Liga Acadêmica de Pediatria (2018.1) e da Liga de Cuidados Paliativos (2019.2), além de monitora da disciplina de Biofísica do curso de Medicina UnirG (2017.1). Bolsista pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC - 2018 e PIBIC - 2019).

Diego Silva Patrício, Faculdade Adventista da Bahia - FADBA

Possui graduação em Fisioterapia pela Faculdade Adventista da Bahia (2008), Pós-Graduação em Gestão da Saúde e Administração Hospitalar 2013 (CESMAC), Pós-Graduação em Terapia manual e Técnicas Osteopáticas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná 2017 (UENP), Pós-Graduação em fase de conclusão em Cinesiologia e Biomecânica pela Universidade Estácio de Sá (2018) e Pós-Graduação, em andamento, em Métodos de Ensinagem e Aprendizagem na perspectiva Andragógica pela FADBA (2020). Possui curso de formação em Osteopatia Estrutural pela Escuela de Osteopatia de Madrid EOM (2011) e Formação em Osteopatia: Estrutural, Visceral e Postural pelo Instituto Docusse de Osteopatia e Terapia Manuel 2012-2014 (IDOT). Atualmente trabalha na Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) onde leciona as seguintes disciplinas: Cinésiologia e Biomecânica, Clínica da Dor, Recursos Terapêuticos Manuais, Recursos terapêuticos Naturais, Políticas Públicas em Saúde e Princípios de Vida Saudável. Também atua na supervisão de estágios na Clínica Escola (Ortotraumatologia) e Estágio na Atenção Básica. Além de acumular a função de Coordenador do Curso de Fisioterapia da Faculdade Adventista da Bahia. Recentemente foi iniciado o curso de formação em Quiropraxia.

Referências

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Publicado

15-10-2020

Como Citar

PEREIRA DE ANDRADE, Julyana; ZVICKER DA SILVA, Débora; SILVA PATRÍCIO, Diego. INCIDÊNCIA DOS CASOS DE FRATURA DE FÊMUR NO BRASIL ENTRE 2015 E 2020 ATRAVÉS DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DO DATASUS: FAIXA ETÁRIA E GÊNERO. Scientia Generalis, [S. l.], v. 1, n. 3, p. 84–91, 2020. Disponível em: http://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/v1n3a9. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais