AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE HEMOCULTURAS POSITIVAS PARA MICRORGANISMOS DENTRE OS ANOS DE 2016 A 2018 NO HOSPITAL REGIONAL ANTÔNIO DIAS DE PATOS DE MINAS-MG
Palavras-chave:
: Hemoculturas; Centros de Terapia Intensiva; Microrganismos; Infecções; Infecções hospitalares; Microrganismos resistentes à múltiplas drogasResumo
Introdução: A Organização Mundial da Saúde publicou que as infecções são responsáveis por 25% das mortes ocorridas mundialmente. Sendo assim, conhecer a prevalência das infecções são primordiais a fim de implantar medidas profiláticas e terapêuticas. Objetivos: Avaliar a prevalência de hemoculturas positivas para microrganismos em um hospital geral de Patos de Minas, Minas Gerais. Métodos: Estudo epidemiológico, observacional, transversal e analítico a partir de dados secundários disponibilizados pelo laboratório de microbiologia do Hospital Regional Antônio Dias dentre os anos de 2016 a 2018. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Patos de Minas sob o CAAE 14320619.0.0000.8078. As frequências das variáveis foram determinadas e comparadas pelo teste qui-quadrado para uma amostra com grau de significância de p<0,05 e com o programa Statistical Open for All. Considerações Finais: Das 2.768 hemoculturas realizadas no período, 17,05%(n=478) foram positivas para algum tipo de microrganismo. Os cocos gram-positivos foram os mais prevalentes (50,87%; n=240), seguidos pelos bacilos gram-negativos (20,98%; n=99) e pelos fungos (7,20%; n=34), p<0,05. As hemoculturas positivas tiveram um aumento, pois em 2016 a frequência foi de 27,75% (n=131), em 2017 foi de 31,14% (n=147) e em 2016 foi de 41,10% (n=194), p<0,05. Os indivíduos do sexo masculino foram os que tiveram a maior frequência, com 43,01% (n=203), seguido pelas mulheres (34,53%; n=163) e pelos neonatos (22,46%, n=106), p<0,05. O setor hospitalar mais acometido foi o Centro de Terapia Intensiva (CTI) adulto (30,72%; n=147), seguido pela Clínica Médica (13,56%; n=64) e pelo CTI neonatal (19,92%;n=94), p<0,05. As cepas resistentes à múltiplas drogas apresentaram a prevalência de 11,83%(n=46) e as não resistentes foram 88,17%(n=343) dos testes de multirresistência realizados no período, p<0,05. Conclui-se que as hemoculturas positivas tiveram um aumento ao longo destes anos, foram mais prevalentes nos Centros de Terapia Intensiva e em indivíduos do sexo masculino.
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